Text Box: Base numérica por Leo Reynolds

baú xitizap (mar 2003/jun 2010)

 

posfácios:

 

A - O erro da Eskom (out 2010)

 

 

B - Mozal - fuma$$as em bypass (mar 2011)

                          … ainda em trabalhos

 

 

C -  Electrões aos ZigZags (abril 2011)

 

 

D- Mistérios na barragem Mphanda Nkuwa (junho 2011)

 

 

o carvão de Tete

 

a extractora Vale

 

e os reassentamentos populacionais em Cateme

Leia mais

 

em Savana

 

por Raul Senda e Amos Zacarias em Cateme (Tete)

Centro de Integridade Pública

Nota de Imprensa - Cateme as razões do Conflito

17 Jan 2012

cip@cip.org.mz

Cateme: As razões do conflito entre famílias reassentadas e a Vale Moçambique

 

Eclodiu na semana passada em Tete um conflito entre as mais de 700 famílias reassentadas pela Vale Moçambique no Bairro de Cateme, Distrito de Moatize, e a companhia mineradora brasileira que explora o carvão naquela região do país. Trata­-se de um conflito originado pela natureza do processo de reassentamento em si promovido pela Vale e que foi sendo mal gerido por esta empresa e pelos Governos central, provincial e local, como de forma clara o Centro de Integridade Pública (CIP) irá expôr nas linhas que se seguem.

 

O que aconteceu no dia 10 de Janeiro?

 

click e leia

xitizap-2012

vale@cateme

Text Box: Jan 2012

 

Vale leva o título de

Pior Empresa do Mundo

 

A mineradora VALE é a primeira companhia brasileira a ganhar o prêmio inglório do “Public Eye People´s”, realizado pelo Greenpeace e pela ONG Declaração de Berna.

 

A Vale foi eleita a pior empresa do mundo pelo “Public Eye People´s”, premiação realizada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna.

 

É a primeira vez que uma companhia brasileira recebe o prêmio conhecido como "Oscar da Vergonha", que avalia os impactos socioambientais causados pelas empresas.

 

O resultado foi divulgado nesta sexta (Jan 27, 2012), durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Em votação aberta ao público, a Vale foi eleita com 25 mil votos.

 

in Exame.com Jan 27, 2012

 

a VALE,

os reassentamentos em Moatize e as diretrizes do Banco Mundial

 

a Vale esclarece:

 

Em 2010, o Projecto de Carvão Moatize, localizado em Moçambique, deslocou 1.108 famílias nas comunidades de Chipanga, Malabwe e Begamoio.

 

Orientado e acompanhado pelo Banco Mundial, assim como pelo o governo local, todo o processo foi referendado em relatórios e o processo de reassentamento foi considerado como um exemplo de boas práticas por estas duas instituições.

 

Leia mais : a Vale Esclarece (Jan 27, 2012)

 

Os Empreiteiros de Cateme: Moçambique é maningue nice

 

a Odebrecht formou com a Camargo Corrêa (actualmente em ressaca Mphanda Nkuwa) o Consórcio Moatize para executar a empreitada carbonífera da Vale em Moatize, com participações de 75% e 25%, respectivamente – posteriormente foi assinado com a Vale um contracto de aliança.

 

“Isso significa que dispomos de uma estrutura única, com profissionais das três empresas, numa conjunção de interesses mais difícil de alcançar em outros tipos de contrato de construção”, explica o Diretor-Superintendente da Odebrecht em Moçambique . “Estamos aqui com o mesmo objectivo, as metas são comuns, estamos juntos com a Vale naquilo que ela quer”, reforça o Superintendente.

 

Essa vasta pauta, que no pico da obra, previsto para Março de 2010, mobilizará perto de 4 mil trabalhadores, na verdade se desdobra em várias outras tarefas.

 

Uma delas consistirá em reassentar 1.100 famílias até agora instaladas na área onde a Vale vai extrair carvão. Segundo a Odebrecht, o delicado trabalho de transplantar tanta gente, sem causar-lhe os traumas de um desenraizamento malfeito, exigiu um minucioso trabalho preparatório, inclusive entre a população, ao longo de três anos.

À Odebrecht coube construir dois assentamentos,
tirando do nada duas vilas dotadas de escolas, centro médico, canchas de esporte, lojas e posto policial. As casas, providas de energia eléctrica, terão de um a quatro dormitórios, e nenhuma delas ficará a mais de 350 m de um fontanário (chafariz). Num dos assentamentos, baptizado 25 de Setembro, cerca de 300 moradias estão sendo erguidas em terrenos de 600 m2. O outro, Cateme, acolherá as famílias que vivem da actividade rural. Além de casas, construídas em lotes de 180 m x 40 m, os moradores vão dispor de áreas para cultivar suas hortas comunitárias – as machambas, como se diz em Moçambique.

Cada família, nas duas vilas, receberá um kit para fazer seu galinheiro e a pocilga para criar seus porcos”, informa o Director de Contracto da Odebrecht. A mudança, prevista para começar em Julho, também será tarefa para a Odebrecht.

 

Vamos pegar não só as pessoas, mas também seus animais, e levar para o novo local de moradia.”

 

Segudo a Odebrecht as perspectivas em Moçambique são Maningue nice,

 

fonte: http://www.odebrechtonline.com.br/materias/01901-02000/1914/

 

 

Nobel prize winner Joseph Stiglitz announced on Friday 27 January 2012 at the World Economic Forum at Davos, Switzerland:

 

Vale earned the annual Public Eye awards for the worst corporate misconduct from activists and NGOs , for "repeated human rights abuses, inhumane working conditions and the ruthless exploitation of nature".

 

Protests against Vale
coal mine relocations


More than 500 families blocked the road and railway line in Tete on 10 January to protest against the failure of Vale to carry out a promised resettlement package when they were moved to make way for a new coal mine in Moatize. Coal trans were blocked for a day. Riot police were called and 14 people were arrested; nine were held for two days.

Initially the government was critical of the protest and backed the police action. But by 23 January after he had visited the area, Tete governor Alberto Vaquina admitted that the demonstrators claims' were valid. He said 400 of the 750 new houses had been poorly build and need repairs, and that water and agricultural support had not been provided. And on 18 January Vale officials finally admitted some problems which they promised to resolve.

The issue has been building up for two years. In April 2010 there was a smaller protest and Governor Vaquina set up a commission.  In November 2010 CIP (Centro de Interidade Publica) issued a report criticising the resettlement (See Mozambique News Reports & Clippings 175). In October 2011 residents and campaigners met government officials and MPs in Maputo. On 20 December residents of the resettlement village of Catame sent a letter to Vale and the government setting 10 January as the deadline. There was no response, so the road and railway were blocked.

MZ 193 - Jan 31, 2012

in MOZAMBIQUE 193
News reports & clippings
31 Jan 2012
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Editor: Joseph Hanlon

Mozambique_193-Tete_protests,land.pdf (160.82 KB)