favores ???
pelo que me cheira, andam a tentar lançar nova poeira pró ar.
e no curto espaço de 3 meetings respirei-a duas vezes - no da MOZAL primeiro, e num outro em que estava a UTIP de Mphanda Nkuwa no dia seguinte.
segundo o novo dichote, todas estas reuniões e auscultações públicas a propósito de impactos ambientais são um favor que eles por agora nos prestam - uma mera elegância dos poderosos.
o que é a mais clara das inverdades! |
anedota sobre desenvolvimento
estava o director-geral da Mozal em amena cavaqueira com um banqueiro e um ministro quando, a propósito de desenvolvimento e chuvas ácidas, o ministro disse assim:
chuvas ácidas ? tomara eu tê-las por aqui !!!!!! ah ! ah ! ah!
contada ao público da reunião Mozal 28 outubro 2004 |
e ainda sobre contingências ...
praticamente no final do encontro, tive oportunidade de colocar uma outra questão a propósito de um incêndio que em abril 2004 causou sérios danos ao Centro de Tratamento de Fumos (FTC) do smelter de Hillside - o gémeo da Mozal em Richards Bay, também controlado pela BHP Billiton.
É que, em resultado deste acidente industrial, a 5 de outubro 2004 a alumineira descarregou montes de merdas para o ar ao ter que operar em bypass do FTC durante 72 horas.
Uma das coisas que surpreendeu toda a gente foi o facto de, em 7 meses, a BHP Billiton não ter sido capaz de encontrar uma solução menos agressiva.
E é por estas e por outras que julguei oportuno colocar a seguinte questão:
para a Mozal e num cenário de produção 500 a 750 000 toneladas de alumínio por ano, quais são, em termos ambientais, os piores-casos a considerar ? ... e quais os respectivos planos de contingência ?
josé lopes
auditório TDM meeting 28 outubro 2004
obsv: dado que a resposta Mozal se perdeu no abrupto encerrar do meeting, enviei a questão por e-mail. A Mozal prometeu uma resposta para breve. |
xitizap # 16 |
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mozal-outubro 2004 |
favores??? |
soda em banha da cobra |
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