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Mepanda, Mphanda ou Mpanda ? |
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maio 2006 |
3 Biliões de US Dólares em 70 quilómetros de Zambeze
HCB = 1 bilião USD 70 km ao lado Mpanda Nkua = 2.3 biliões USD
em Moçambique, o facto de um Estado, ainda pobre, contrair 3 USD biliões em empréstimos para os apostar, todinhos, na hidro-electricidade de curtos 70 kms do grande Zambeze, parece soar a frenética vitalidade.
Também parece soar a intensa concentração de riscos, e a complexas geopolíticas.
Mas, a mim, cheira-me mais é a economia eutrófica - mesmo que seja com Eximbank da China a 1.5% ao longo de 17 anos. Em particular se, ao invés de Rio, se imaginar o Zambeze como uma amorfa sucessão de (barragens e) albufeiras putrificando outros possíveis modelos de desenvolvimento - e o que sobra de humidades.
E porque inescrutáveis permanecem os contornos deste bilionário investimento público, parece-me lícito admitir que todas as anteriores hipóteses estejam em aberto.
Já menos lícito me parece evadirmo-nos da questão Que Modelo?, sobretudo porque o Zambeze, e subsidiariamente Mphanda Nkuwa, devem, primariamente, ser abordados em termos de opções de desenvolvimento - confrontando prioridades para capitais públicos supostamente escassos.
Não apologizo Grandes Planos e Opções - e vade-retro Staline. Nem sequer concebo que o nosso ainda pobre Estado possa aspirar à Grande Propulsão.
Mas gosto de pistas – alargadamente inclusivas, se possível. Sobretudo quando pressinto um não-retorno nos roteiros de mercado.
Enquanto tudo isto, vai-me parecendo perigosamente redutora a actual tendência de se pretender confinar Mphanda Nkuwa à questão hidroeléctrica. Tomando-se a nuvem por Juno.
Porque, independentemente dos exaustivos estudos promovidos pelo colonial GPZ, hoje, sem que se saiba o que se quer ou não fazer no Zambeze, e com ele, é inaceitavelmente restritivo discutir, isoladamente, os méritos e deméritos hidroeléctricos de Mphanda Nkuwa – ou de Cahora Bassa Norte (fase 2).
Não só porque isso corresponde a privilegiar extemporaneamente a volatilidade de uma opção não-domesticamente ancorada – a circunstancial exportação de electricidade – mas sobretudo porque, à partida, se pode coarctar a vitalidade que resta à Água de um estratégico Rio. E se condicionem outras possíveis opções para o Zambeze - quiçá mais ricas.
E aqui não cabe o argumento do ovo e da galinha - electricidade vs crescimento - já que, não só são múltiplas as moçambicanas alternativas, mas sobretudo porque, na ausência de uma tipologia de desenvolvimento, se corre o risco de, um dia, quando se quiser Rio, se ter apenas uma lacustre eutrofia.
josé lopes
maio 2006
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Mepanda, Mphanda, Mpanda
ou tão só 莫桑比克 ?
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sismicidades induzidas |
HCB Hidroeléctrica de Cahora Bassa
Dentro de dias, Moçambique e Portugal formalizarão o acordo que levará à reestruturação accionista da HCB. O acordo permitirá ao Estado de Moçambique passar a deter 85% das acções da HCB (contra os 18% anteriores) após o ressarcimento a Portugal de US$ 950 milhões da dívida HCB ao Tesouro do Estado Português.
Acredita-se que a formalização deste acordo venha a ser acompanhada da publicação dos contornos da respectiva due diligence e, eventualmente, do Performance Bond que caucionará este mega-contrato. |